quinta-feira, 7 de junho de 2012

E eu...





Que pensava ter ido a ti, te descoberto, te encontrado por aí,
E eu que pensava precisar fingir estar bem,
E fingir que te amava e conhecia também,
E eu que pensava que tu estavas longe a observar,
E eu que pensava que temer, era te amar
E eu, eu que era assim...
Fui acordando lentamente com tua luz que iluminava a casa,
Dia após dia ao amanhecer,
Percebendo que de nada eu entendia tão bem
E que tu percebias isso também,
E quanto mais despertava, maior era a alegria em mim
Trocava o medo das consequências e penitencias pelo prazer de ti servir.
E confesso que me encantei ao perceber-te tão perto,
Tão simples, gracioso, sereno,
Em tua voz que me fazia sonhar...
E então me fizeste perceber que não só viestes a mim,
Mas também criaste todo o meu ser
E que não podias me encontrar,
Pois nunca estivestes longe do meu caminhar.
Tu que parecias tão distante te revelaste o mais próximo que pode haver
Te revelaste como a própria vida em meu ser.
E eu que era..já não sou mais,
Hoje tu vives em mim.


( Cíntira’s castle e o Amigo Criador  )

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