Paro e penso, quão longo pode ser um dia à passar, são
tantas horas compostas por tantos minutos e segundos a contar...
E todos correm de lá para cá de cá para lá, buscando
ganhar tempo, sem saber que o tempo não se pode ganhar.
Se esquecem da vida, tentando a alcançar, abrem novas
feridas tentando se curar, como máquinas criadas para avançar, sem entender o
porque, só sabem que precisam chegar “lá”.
Um paradigma de uma vida que mata e morre para
continuar.
E Todos vão caminhando pensando ter a vida em suas
mãos, se esquecendo que há um final para toda canção.
E quando a rápida demora começa então a demorar,
quantos rostos envelhecidos a chorar, buscando uma oportunidade de fazer
diferente, de recomeçar, reconhecendo que se perderam no tempo quando pensavam
se encontrar.
Cíntira’s Castle
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