Simplesmente se tornam tão bonitas enquanto as conhecemos, Porque o diálogo e o riso nos envolvem, E então, as características físicas se tornam plano de fundo Da dança das palavras e do solo do riso...
Estou
trilhando um caminho, uma estrada retilínea abraçada pelo verde, enfeitada
pelas folhas ao vento, banhada pelo
azul, recostada no peito do tempo, adorada em meu pensamento...
Carregando comigo o desejo de admirar as luzes do norte, correr pelos campos irlandeses,
me banhar nos rios do congo, pular nas cachoeiras de Madagascar, apreciar o
vento frio de Nantes ou Amsterdã, ver o sol se pôr quantas vezes ele me deixar,
um dia no Capão, outro na Arizona, e um terceiro em Navagio Beach, me cansar subindo as escadas do Machu Picchu,
e sempre continuar seguindo... Em frente, em conhecer, em tudo O perceber, e de
repente, me reconhecer.
Tendo
a luz e o vento como combustível e a simplicidade como lar, preciso ir, ainda que
não consiga me encontrar... Fisicamente claro, porque interiormente estou em paz, em
par com Deus.
Segunda-Feira, 26 de Agosto de 2013.
Song: Such is the passage of time too fast to fold and suddenly swallowed by signs Low and behold-Eddie Vedder. ♪
Que mistério é esse que leva o vento? Que mistério é esse que o vento traz? Tocando a face suavemente, levando os cabelos para trás. Que doçura Vento... essa tua dança com as folhas, Que liberdade Vento... não possuis Fôrmas, Que perspicácia Vento... aos olhos dás tua ausência, E ao coração fazes cativo de tua presença. Não és tu grande condutor de arte, Que levas a beleza da canção à toda parte? Até ouvi dizer que a poesia também brinca em tua ciranda, E que o voo nasce em tua dança. Ah sim, e a tua espontaneidade que traz o fechar dos olhos E o surgir dos sorrisos em tantas faces, Tua Meninice que carrega as roupas do varal, Tua sapequice que leva as folhas soltas no quintal, Tamanha é a tua beleza... Essa, expressa em pura leveza... Costumo perceber-te como o elo do Criador com a sua criação, A forma mais bela de dizer bom dia, de dar um abraço sereno, De conduzir em alegria, o coração... Haveria outro que nos aproximasse tanto assim? Afinal, estás agora ao redor de mim... Não posso evitar o fechar dos olhos e o expressar de um riso Ao sentir a tua doce, tão doce presença... Elo de vida... Sim, pura brisa!
Este frio me congela a alma lentamente A começar por minhas mãos, E o meu semblante se vai Mirando esta xícara de café Fonte do único calor que sinto, Lá fora os carros percorrem as ruas Ruas da cidade que reluz, E no alto da avenida Posso ver meu apartamento Escuro e frio, Onde passo madrugadas longas Com um livro, Pintando uma tela E automaticamente Debruçando em uma das janelas... Quanto ao piano no canto da sala, Sinto seu abandono Fiz do silêncio minha sinfonia... Mas, aqui nessa cafeteria Ainda soa ópera
Em um rádio sintonizado, E da rua... O som dos carros, Enquanto apenas aprecio Mais uma xícara de café. Cíntira's Castle - Vivendo uma tela de Edward Hooper O poder de imaginar é mesmo um presente da vida.
Se pararmos para olhar o circo da teologia da prosperidade e a igreja na mídia em sua pior face, choraremos junto ao Criador. Temos que admitir que é triste o que vemos por aí, e se nos deixarmos envolver perderemos a fé, a simplicidade, a beleza, a pureza, o amor, tudo de belo que o Criador em nós cativou.
A reputação da instituição igreja não vai bem, mas Ele não mudou, jamais mudará, será sempre Deus, Lindo, Puro, Simples, Fascinante, Encantador, Um Amigo e Pai cheio de Amor, sendo sempre o caminho à trilharmos, a verdade na qual acreditarmos e a vida para ser vivida da melhor forma. Nenhum escândalo fruto de erros humanos poderá apagar este amor, o seu sacrifício, a sua caminhada de perfeição, o seu ato mais genuíno: seu perdão!!
Eu conheci um Amigo Deus, um Pai fascinante que me acordava com sorrisos pela manhã e me guiava com sua doce voz nos dias melhores que já pude viver. Conheci um Deus que me falou da importância do ser e da irrelevância do ter.
Quanto mais o conheci mais me encantei e me apaixonei, levando horas na madrugada a dentro, lendo os evangelhos e vendo o Ser Simplicidade: Jesus, tão desprendido das coisas materiais, da fama, status, poderes desse nosso mundo, tão forte e convicto em sua fé e na sua Missão dada a Ele pelo Pai. Rodeado também de crentes de todas as espécies, hipócritas, interesseiros, corruptos que vendiam no templo, que faziam suas coisas sujas em nome de Deus, mas Ele sabia de sua missão, seu propósito e Do imenso Amor do Pai para com Ele e Dele para com o Pai, nada parou os seus pés cansados. Sofreu injúrias, reprovações humanas, traições de amigos íntimos, e nada foi capaz de para-lo ou desanimá-lo porque Ele aspirava algo maior, se movia por um Amor Maior.
E voltando à nós seguidores dessa Verdade em tempos tão difíceis, onde o evangelho cresce infelizmente muitas vezes de maneira errada, com palavras distorcidas por pessoas e suas conveniências, nos cabe apenas algo: Lembrar dos pés Apaixonados de Jesus, que por nada, por dor nenhuma , pararam de caminhar. Podemos ainda lembrar de Estevão, Pedro, Paulo, Thiago, Enoque, Davi, Abraão, Moisés e tantos outros que jamais deixaram de acreditar. Tendo em mente que a diferença é vista nos frutos, nas atitudes, no resultado de Um amor sem limites, um amor que acredita e persiste até o fim, porque quando um apaixonado fala, canta, baila, instrui, passa, sorri, abraça, o Espírito Santo sopra sua vida que toca, transforma e convence, a nós cabe apenas o Ato Divino e maravilhoso de Amar.
Amar a Deus acima de todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos!
Porque quem ama, segue os passos do amado da melhor forma possível. E não é a toa que levamos o nome de Cristãos: Seguidores de Cristo.
Desculpe-me, mas eu tenho um lugar só meu onde passo um tempo às vezes para descansar;
Neste lugar os meus sonhos tornam-se realizáveis, minhas metas alcançáveis e toca a canção que eu desejar.
Não temo o tempo que passa depressa ou a gravidade tentando me alcançar!
Sim, eu tenho um lugar aonde vou às vezes para imaginar.
Um lugarzinho verde, outras vezes azul, onde tem uma pequena casa com uma ventilada varanda que se vê do final da estrada que estou à caminhar.
Tem árvores e de tudo que eu quiser plantar.
Neste mundo colorido, de uma tarde de outono, outrora de inverno ou de primavera, ou quem sabe verão.
A minha terra do nunca, meu mundo perdido, meu paraíso, meu imenso universo, dentro de um pequenino coração.
Onde sou um doce poema, uma delicada canção!
O sol de uma tarde, uma agradável composição.
Nele sou o que penso ... O que desejo ... Tenho um tempo:
O meu tempo!
' Cíntira's Castle .
( Cíntira Rodrigues )
" As tempestades "
"Há algo agradável nas tempestades que interrompem a rotina. A neve ou a chuva gélida nos liberam subitamente das expectativas, das exigências, de resultados e da tirania de compromissos e dos horários. Ao contrário da doença, esta é uma experiência mais coletiva do que individual"